Prudência no desabafo


 Crítica injusta, hoje, aprendi a relevar. Foi-se a época em promover contenda com o único objetivo de mostrar que está com a razão. Não utilizo, como durante a adolescência, do artifício da omissão. Apenas suprimo o que incomodou tanto quem leu, ouviu ou achou que o ocorrido estava direcionado a ele. 

Em uma aula sobre História das Religiões, que iniciou falando sobre o catarismo ( não é o propósito porém, mais à frente será colocado no blog) e terminou em uma conversa que aproximava-se de um debate mais acalorado. O estudante do ensino médio de forma pejorativa atacava os colegas de fé explícita em Deus. 



Início dos anos 2000 formado em jornalismo e história, assim como o aluno tinha minhas desconfianças quanto à existência do que não se via, contudo tentava difundir normas de boa convivência e tolerância - o que não se vê hoje( será que pode digitar isso?) .


Perguntei de chofre: "Então, você não acredita em Deus?" Não, professor! Para mim, nós escolhemos o nosso destino. A afirmação impulsionada por uma rispidez desmedida, inflamou os colegas que pensavam diferente:" A religião é uma bengala para pessoas que não conseguem absorver a vida na sua dura realidade".

  Fixei meus olhos entre os seus durante dez segundos e lhe disse: " Vá para sua casa, descanse e reflita sobre o que você afirmou perante os seus colegas e faça uma redação com vinte linhas. Amanhã, converso contigo."

 
Era o tempo que precisava para averiguar situação sócio-econômica  do aluno, bem como de sua família. Este texto continua amanhã. 

 
Graça e Paz!

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