Nas leis do amor

 Quando caminhas pelo que acreditas ser a verdade legítima retrocede um pouco, antes de açoitar com o que achas ser o chicote da razão. Se no tempo das coisas líquidas e o sofrimento alheio não te comove, respira, pensa e analisa.

Achas no ateísmo a racionalidade para explicar com  o resumo de tudo algo até hoje incompreendido. e afirmas do alto de tua soberba que não existe continuidade das coisas após a inexistência da matéria do corpo físico. 

Te atenta e indaga à cerca das mães em desespero por cerrar os olhos dos filhos em vida, tombados inertes nas primaveras da juventude ou nos brincos da infância. e que como em último suspiro de esperança prosseguem na luta com a certeza do reencontro. 



Indaga a quem carrega um esquife, como se estivesse sepultando sonhos e aspirações na ausência imposta de quem não imaginava. Pensa, pensa muito antes de ferir alguém que sofre muito.

Por acreditar justamente no legado de quem venceu a morte no terceiro dia, sentem a presença dos que partiram no caminho solitário que são deixados.

Por isso, se ao reveres tua posição quando te encontrares em situação de total abandono, não deixe de rogar às pessoas queridas que se foram. Elas estão sempre por zelar por ti.

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