A Cidade Sagrada

Contexto histórico do Antigo Testamento 


A figura do profeta Ezequiel surge em um dos acontecimentos mais  traumáticos na longa história do povo de Deus e que ao  contrário dos vizinhos, acreditava em um só Deus. 

A morte do rei Salomão abalou as estruturas do regime. A monarquia, governo de reis, havia sido adotada pelos hebreus para centralizar o poder e organizar forças para enfrentar seus adversários, como os filisteus e os amonitas.

O primeiro rei hebreu foi Saul (por volta do ano 1010 a.C.). Davi foi seu sucessor e reinou durante quarenta anos (1006-966). Ele liderou a vitória definitiva contra os filisteus e conquistou Jerusalém tirando-a do poder dos jebuseus. A tomada fornece ao jovem rei a legitimação de sua liderança.


A centralização e unificação das tribos norte e sul agora é evidente. No alto da montanha, com fonte permanente de água pura e o local para adoração ao Deus único, Jerusalém é a cidade sagrada.

 Ali, a Arca de Aliança é alçada. Além do simbolismo religioso, a transferência da capital  Davi muda a capital Hebron - localizada mais ao sul- e transfere também para lá o poder  politico.

 Salomão, filho de Davi e sucessor, concluiu a organização da monarquia. Em quarenta anos de governo (966-926) investiu grandes somas de recursos em obras de infraestrutura como estradas, palácios e o Templo de Jerusalém. 




 

 

  

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