Humildade gigantesca



 Não sem esforço presenciamos a zombaria para quem  executa tarefas consideradas humildes ou simplórias. Como se estas não tivessem significância para trabalhos de maior envergadura. Com uma visão superficial, o homem está sempre fascinado por situações de destacada evidência, muitas vezes por  destinos carregados de dramaticidade e empolgação. No entanto, não se apercebe que estamos todos na harmonia do universo e como tal precisamos evoluir em sintonia.

Geralmente quem desdenha, oferece espaço em demasia às grandes biografias. É preciso alterar os grandes feitos pelos atos de caridade, miúdos, que nos confirmem a existência. No cotidiano, podemos fazer muito com tão pouco. Pequenos gestos de bondade e respeito podem transformar o destino de outras pessoas, até então sem rumo.

Estar receptivo com a alma, tirando o véu do orgulho que nos trancafia na torre de falsas situações à frente do mundo. O irmão, esquecido pelo mundo vive na rua; o outro, por não dispor de recursos pede tudo o que necessita. Há ainda o companheiro menos educado e que por não ter tido, assim como você, o socorro da escola, atenta contra a gramática. Não os despreze!

Não se pode fugir da convivência com a humanidade e quando o conhecimento sobrepõe ao orgulho, consegues por um breve instante equilibrar as forças desiguais existentes no planeta. É imprescindível a gentileza em qualquer parte, com todas as criaturas. Ofereça o melhor de ti quem te comunga a experiência.

O Rei dos Reis, o Mestre Divino, do alto de sua liderança mostrou a grandeza da humildade através do gesto conhecido como Lavapés.






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